sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe


"Quem tem menos medo de sofrer tem maiores possibilidades de ser feliz."


Esta é a história de Crisóstomo, o homem que era só metade e que adotou o Camilo para se sentir inteiro. Camilo disse ao 'pai' que devia arranjar uma mulher para passar a ser o dobro. 
E é assim, com esta linguagem chã, que Valter Hugo Mãe trata o tema do amor e da família. O autor usa, também, por vezes,  uma linguagem bruta, grosseira até, ao abordar temas que são alvo de discriminação, como a homossexualidade e o nanismo.
"Ser o que se pode é a felicidade" é o maior ensinamento desta obra: somos felizes, aceitando o que temos e o que somos. "Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer aspirar ao impossível. A felicidade é a aceitação do que se é e do que se pode ser".
É, em suma, um romance simultaneamente ternurento e violento, aflitivo e divertido, de um autor contemporâneo de reconhecido valor, apesar da jovem carreira. Há menos de um mês, foi atribuído ao escritor o Grande Prémio Portugal Telecom de Literatura.

5 comentários:

  1. A ilustração da capa, sua cativação, a sua dificil compreensão e o mistério que transmite sugere-nos boas expectativas no que há de ser a história desta obra conceituada.
    No entanto, algumas das expectativas desvaneceram quando comecei a ler o texto que aqui a professora submete.
    Apesar disso, parece-me ser um livro controverso, não quer dizer que bom não seja.
    Boa Leitura, Professora. Mas também boas férias e um bom natal!

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Ao ler o texto que a professora publicou, o livro dá uma ideia de bipolarismo. Como o Tiago disse, parece ser um livro controverso... dando ideias contrárias umas das outras.
    «Quem tem menos medo de sofrer tem maiores possibilidades de ser feliz.» Esta citação é como um conselho/opinião ou até mesmo aviso.
    Este livro suscitou-me interesse, espero um dia poder lê-lo.
    Boa leitura e também boas férias, bom natal e boas festas, professora!

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  5. Parece-me se uma obra muito interessante, a primeira citação despertou-me logo um certo interesse, tendo de ler as restantes informações, que confesso me desiludiram um pouco. Estava à espera de algo diferente...

    ResponderEliminar