quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Quem tem farelos?, de Gil Vicente

Esta peça foi representada em 1515 perante o rei D. Manuel I, em Lisboa, nos Paços da Ribeira.
No início da peça surgem dois criados, Apariço e Ordonho, que deixaram morrer os seus cavalos à fome e que têm de mendigar por farelos (daí o título da obra). Ao longo do diálogo entre eles, a pobreza do escudeiro Aires Rosado, para o qual um deles trabalha, é exposta. No entanto, este escudeiro surge em cena cantando e tocando sob a janela de uma moça e fazendo alarido da sua (falsa) riqueza. A conversa do escudeiro com a moça torna-se impossível devido aos inúmeros ruídos. Quando a mãe da moça chega, destrata o escudeiro e este, cobarde, foge.
         Na peça é feita uma crítica a um tipo social bem conhecido no mundo português de época, o escudeiro pretensioso e galante.

1 comentário:

  1. Parece ser uma obra muito interessante e bem bonita de se ler. o tema desta ( "crítica a um tipo social bem conhecido no mundo português de época, o escudeiro pretensioso e galante." ) revela que, de facto, é um bom livro.
    Boa leitura, Paulo!

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