terça-feira, 17 de março de 2015

"Rio Turvo", de Branquinho Da Fonseca




Este conto de Branquinho da Fonseca, que, após a leitura do mesmo, se pode verificar que se encontra entre o surrealismo e o neo-realismo, acompanha a história de um amor impossível entre "um topógrafo sem nome, recém-chegado a um terreno pantanoso de um futuro aeroporto, e a bela Leonor, a “flor do pântano”, que tanto a Tia, que é uma mulher rígida, como o Director e o seu bode, que se dá pelo nome de Platão, a tentam salvaguardar dos olhares de admiração e de desejo dos homens presentes.


Esta obra descreve uma história de amor em que a conspiração e a suspeita são os ingredientes chave. Para além disso, em "Rio Turvo" podemos ver dissecada a relação complicada entre o sujeito e as configurações do Outro no livro através da oscilação entre o consciente e o inconsciente, explorando as máscaras e a personalidade do Eu.

1 comentário:

  1. Noto que gostas muito dos livros do Branquinho de Fonseca, e como pondero ler um livro dele gostaria de saber se tens alguma sugestão que me possas dar.

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