Este
conto de Branquinho da Fonseca, que, após a leitura do mesmo, se
pode verificar que se encontra entre o surrealismo e o neo-realismo,
acompanha a história de um amor impossível entre "um topógrafo
sem nome, recém-chegado a um terreno pantanoso de um futuro
aeroporto, e a bela Leonor, a “flor do pântano”, que tanto a
Tia, que é uma mulher rígida, como o Director e o seu bode, que se
dá pelo nome de Platão, a tentam salvaguardar dos olhares de
admiração e de desejo dos homens presentes.
Esta
obra descreve uma história de amor em que a conspiração e a
suspeita são os ingredientes chave. Para além disso, em "Rio
Turvo" podemos ver dissecada a relação complicada entre o
sujeito e as configurações do Outro no livro através da oscilação
entre o consciente e o inconsciente, explorando as máscaras e a
personalidade do Eu.
Noto que gostas muito dos livros do Branquinho de Fonseca, e como pondero ler um livro dele gostaria de saber se tens alguma sugestão que me possas dar.
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