A Paixão do Conde de Fróis

A Paixão do Conde de Fróis

O autor deste livro é Mário de Carvalho, que é um escritor contemporâneo.

O livro é sobre um jovem que se envolve numa alhada e, devido a isso, é castigado pelo rei e enviado para para uma praça para estar defendê-la dos espanhóis; mas o jovem não foi sozinho, o pai mandou um padre ir com ele para cuidar de tudo.

Quando chegaram à praça, no interior Norte de Portugal, o jovem preparou tudo e enfrentou uma guerra com os espanhóis, lutando, o que originou um fim surpreendente para a história do livro.

Gostei muito de ler o livro, porque no fim do livro ocorre algo surpreendente e inesperado. Apesar da linguagem ser um pouco complicada, porque é uma linguagem que tem a ver com guerra, eu recomendo a leitura do livro

Provavelmente Alegria

Provavelmente Alegria

O autor deste livro de poesia é José Saramago, que é um prosador, daí este livro ser uma excepção no contexto da sua obra. Trata-se de um livro de poemas sobre sombras, escuridão e sobre a morte do sujeito poético, embora alguns poemas sejam sobre a alegria e a música. Um dos poemas é dedicado a Camões.

Não gostei de ler este livro porque achei os poemas difíceis de interpretar, apesar de a linguagem ser acessível.

O Gebo e a Sombra

Este livro é um livro dramático e o seu autor é Raul Brandão.
Trata-se de uma peça de teatro sobre um homem que trabalha muito para sustentar a família e que mente à mulher acerca do filho de ambos, João, que leva uma vida de criminalidade. Ambos sofrem com a ausência do João, assim como a esposa do mesmo. Uma certa noite, quando João aparece, rouba o pai e, para o filho não ir preso, Gebo assume as culpas pelo filho. Quando sai da cadeia, volta a ver a sua mulher, a sua nora e o seu filho e sai com ele de casa, deixando ambas as mulheres preocupadas por Gebo se tornar um criminoso como João.

                 Crónica dos bons malandros

Esta obra, escrita por Mário Zambujal, dá-nos a conhecer a fantástica história de uma quadrilha de ladrões que vai do cómico ao triste.

A obra conta-nos as histórias de uma quadrilha de sete pessoas. Fazem parte da quadrilha: 

• Pedro, em pequeno fugiu de casa para não sofrer um castigo e, como era bom a abrir fechaduras, foi aceite na quadrilha, tinha o apelido de justiceiro por causa de uma brigas;
• Flávio era um homem calmo, trabalhador e honesto, mas tudo se foi quando houve problemas no seu trabalho. Ia ser doutor e tinha mulher e filha, mas depois de ir para a prisão voltou e a família nunca mais o viu da mesma maneira;
• Arnaldo era um boxer , não dos melhores, mas conseguia um bom combate; depois de um tempo no boxe, decidiu entrar no ramo do cinema e foi para figurante, daí o seu apelido "Arnaldo figurante";
• Adelaide era uma prostituta que foi para a arte do crime devido ao seu amor; depois de um tempo esperou que o seu amante saísse da prisão e abandonou a quadrilha mesmo em cima do grande golpe do grupo; era chamada de "Adelaide magrinha" devido ao ser primeiro emprego.
• Silvino era um homem fraco, cobarde e baixo, mas com um talento para o crime que poucos tinham; desde criança que roubava em todos os sítios onde entrava sem que ninguém visse. No fim da obra vemos que o que ele queria era roubar tudo para si e não deixar nada para a quadrilha.
• Renato e Marlene, casal muito unido; Renato era o líder da quadrilha, era forte, alto e robusto, mas detestava armas de qualquer tipo por ter tido uma má experiência que custou a vida a alguém; Marlene era acrobata e vivera sua infância no circo com os pais; depois de a mãe morrer e o pai envelhecer, decidiu sair do circo e ir para onde fosse Renato.

Gostei muito do livro, mas o fim decepcionou-me com o fim da quadrilha que passara de 7 a 3 bons malandros.  

Poesia

Poesia é um livro escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen, e, tal como o título indica, é um livro de poemas. Os poemas presentes no livro contêm um tema comum entre eles, a natureza. Vários aspectos da Natureza são referidos em quase todos os poemas. No poema Luar, fala-se sobre a noite; no poema Lua, fala-se sobre a lua; ainda em outros poemas são referidos o mar e os seres vivos, mais propriamente as aves. O elemento da natureza mais referido nestes poemas é a lua.

O Barão

O livro O Barão foi escrito por Branquinho da Fonseca e é uma novela.

Neste livro existe uma grande oposição entre as personagens masculinas principais. O Barão é um homem que não respeita as mulheres, é muito bruto e rico, enquanto o Inspector respeita as mulheres, trata-as como donzelas e é uma personagem frágil.

Este livro conta a história de um inspector de escolas que vai a uma freguesia inspeccionar a escola de instrução primária, mas é  surpreendido pelo Barão que o obriga a passar tempo consigo. Depois os dois embarcam numa aventura que acaba com um final não muito feliz.

Este livro levou à criação de uma peça com o mesmo nome, por Sttau Monteiro, cuja história é semelhante com apenas umas simples alterações.

O Problema da Habitação

Esta obra de Ruy Belo é composta por dez poemas.
A meu ver, este livro é sobre o Ser Humano e o facto deste fazer questões sobre a sua existência no mundo em que se insere, sobre os seus problemas e também sobre a procura de respostas.

O poeta dá-nos a entender que Deus não está presente no "seu mundo" e que, para si, a única verdade e resposta para as suas dúvidas é a morte.

A Noite

José Saramago, com este livro de teatro, quis mostrar-nos como foi a noite de 24 para 25 de abril de 1974.

A ação principal passa-se na redação de um jornal onde havia diversas discussões entre Valadares e Jerónimo, como também Torres.

No primeiro ato, Torres faz uma imensa crítica/observação aos "maiores" do jornal, durante uma discussão com Valadares. No mesmo instante, no rádio toca a canção Grândola Vila Morena, de José Afonso.

No segundo ato, um amigo de Torres, Carlos, veio até ao jornal contar-lhe que estava a haver uma movimentação de tropas, que Lisboa estava a ser cercada.

Valadares deu ordens a todos, exceto a Cláudia, estagiária, e a Torres, mas este sem que Valadares desse por ele saiu para as ruas tentar saber o que se estava a passar.

Mais tarde, Valadares descobre e diz a Cláudia que Torres será despedido, assim como ela.
Entretanto, Torres volta com novidades e afirma que de facto estava a haver uma revolução.

Os Fidalgos da Casa Mourisca

Este livro de Júlio Dinis é sobre um fidalgo, já idoso, D. Luís, que está a passar uma fase complicada na sua vida, tem muitas dívidas e perdeu a esposa e a filha, Beatriz.
D. Luís tinha mais dois filhos, Jorge e Maurício que tentaram salvar da ruína a casa de família, conhecida como 'Casa Mourisca'.

Maurício era mulherengo, mas, depois de se apaixonar por Gabriela, sua prima, tornou-se um rapaz sério.
Jorge é um rapaz honesto, trabalhador e apaixonado por Berta.
Berta, filha do caseiro da casa, Tomé da Póvoa, era muito bela. Apesar de ser uma rapariga do povo, tinha muito saber e também era muito apaixonada por Jorge.

Este amor entre ambos era impossível devido às diferenças sociais, porque, como indica o título, Jorge é um fidalgo e Berta uma rapariga do povo. Sendo assim, combinam que cada um siga o seu caminho. 

Jorge conseguiu recuperar a Casa Mourisca sozinho, pois o irmão decidiu ir pelo caminho da política.
D. Luís, quando descobriu a secreta paixão de Jorge e Berta, de início não aceitou, mas depois deu a sua bênção.
Concluindo, Berta e Jorge conseguiram viver o seu amor e viveram felizes para sempre. 

O Mandarim, de Eça de Queiroz 

Esta obra, feita pelo muito conhecido Eça de Queiroz, dá-nos a conhecer uma história de como o ser humano é um ser infeliz por natureza. Aqui o Teodoro, que é a personagem principal, conta-nos a sua vida e a forma como ficou rico de um dia para o outro. 

Teodoro trabalha para a D. Augusta, que era viúva do major Marques. Ele ganhava o suficiente para viver, mas não era muito. Um dia, Teodoro ouviu a história de um mandarim, um pássaro, que conseguia pôr qualquer homem rico da noite para o dia, bastava tocar no sino e o pássaro morria ali na frente de quem tocasse o sino.

Depois de o ter feito, Teodoro ficou mais rico do que a sua patroa e decidiu aproveitar a sua riqueza. Certa noite, Teodoro acordou e viu um fantasma, que era o mandarim em pessoa com um papagaio de papel na mão.

Depois do acontecido, Teodoro decide ir para a China e recompensar a família do falecido, Ti Chin-Fu, mas, ao chegar lá, viu que a tarefa não seria fácil, porque havia muitas famílias com o mesmo nome. Depois de ter quase sido morto por um grupo de camponeses que queriam matá-lo e ficar com o seu dinheiro, Teodoro decide voltar para Portugal e manda que o demónio pegue na sua riqueza e divida como este quiser. 

O Primo Bazílio

O Primo Bazílio

 Este livro é de Eça de Queiroz e, como já devem saber, este autor é um autor do realismo; neste livro está presente o realismo e podemos verificar isso através de situações apresentadas no mesmo, como o facto de haver personagens que só sabem criticar e bisbilhotar a vida das outras pessoas, o facto de algumas personagens cometerem adultério e o facto de haver uma personagem que, para fugir aos problemas, foge da situação que tem de enfrentar.

Por um lado, gostei de ler este livro, pois é interessante, tem muitas críticas à sociedade e tem uma personagem que me cativou. Por outro lado. não gostei deste livro, porque a história do livro termina de uma forma que eu não esperava. Recomendo a sua leitura, porque é cativante e há muitas intrigas.

Uma Família Inglesa

Este romance é sobre uma família de Inglaterra que veio viver em Portugal. Esta família era composta por três membros: um pai e um casal de filhos, sendo eles Mr. Richard Whitstone, Jenny e Carlos.

As personagens principais são Carlos e Cecília. Estes apaixonaram-se num baile de Carnaval, mas Carlos não sabia que era Cecília, pois esta estava mascarada. Quando este descobriu, ficou cada vez mais apaixonado por Cecília. Carlos declarou-se, mas ela tinha muito receio, porque Carlos "levava a vida numa brincadeira". Houve muitas confusões no amor dos dois, mas no fim, com o consentimento de Manuel Quentino, pai de Cecília, de Mr. Richard e de Jenny, Carlos pediu a mão de Cecília e ela aceitou. E como já é costume nas obras de Júlio Dinis, viveram felizes para sempre.

A Ciadade E As Serras

A Cidade E As Serras é sobre uma geração de "Jacintos", mas de um Jacinto em particular.

Este Jacinto, no início da obra, era um rapaz que odiava e desprezava o campo, ele idolatrava a cidade, vivendo em Paris no meio de muitos luxos e comodidades.

Quando este decidiu mudar-se para Portugal, particularmente para Tormes, a sua vida sofreu grandes mudanças, perdeu as suas malas na viagem e, chegando à casa onde se iria instalar, verificou que esta estava inabitável.

Quando conseguiu recuperar as suas coisas e arranjar a sua casa, Jacinto tornou-se um homem novo, mais alegre e divertido e que adorava o campo. Até se mostrou um homem muito humilde.

Mais tarde, numa visita a Flor da Malva, Jacinto apaixonou-se pela prima do seu grande amigo Zé Fernandes, a Joaninha, com quem casou e teve um casal de filhos, a Teresinha e o Jacintinho.

As Pequenas Memórias

Nesta obra o autor revela-nos pequenas memórias da sua infância na sua terra natal, que era Azinhaga, no Ribatejo. A obra foca-se no período dos quarto aos quinze anos da infância de José Saramago e nesta temos todo o tipo de histórias que vão desde brigas a risadas.

Escolhi o livro pelo seu aspeto simples e também por se tratar de José Saramago, um dos grandes nomes da nossa literatura.

Neste momento estou a meio da obra e estou interessado em acabar de a ler, porque as pequenas histórias da infância do autor são diversas e interessantes.

O Mistério da Estrada de Sintra

 O livro O Mistério da Estrada de Sintra é fruto de uma coautoria entre Eça de Queirós e Ramalho Ortigão: os capítulos foram escritos alternadamente, um por Eça de Queirós e outro por Ramalho, e assim sucessivamente. 

 É um romance policial cuja história é contada através de cartas que eram dirigidas ao redactor do Diário de Notícias. Dois amigos regressavam de Sintra e foram assaltados por algumas figuras inusitadas. Foram vendados e levados de carruagem para um prédio que não conheciam e onde encontram um inglês morto, que tinha consigo um papel onde se lia: "I declare that I have killed myself with opium" ("Declaro que me matei com ópio"). Porém não acreditaram na mensagem e pensaram que ele tivesse sido forçado a escrevê-la para que o verdadeiro assassino não tivesse problemas com a policia. E assim começa a aventura para desvendar este mistério de como este homem morreu.