sexta-feira, 3 de junho de 2016

                 Crónica dos bons malandros
Esta obra, escrita por Mário Zambujal, dá-nos a conhecer a fantástica história de uma quadrilha de ladrões que vai do cómico ao triste.
A obra conta-nos as histórias de uma quadrilha de sete pessoas. Fazem parte da quadrilha: 
  • Pedro, em pequeno fugiu de casa para não sofrer um castigo e, como era bom a abrir fechaduras, foi aceite na quadrilha, tinha o apelido de justiceiro por causa de uma brigas;
  • Flávio era um homem calmo, trabalhador e honesto, mas tudo se foi quando houve problemas no seu trabalho. Ia ser doutor e tinha mulher e filha, mas depois de ir para a prisão voltou e a família nunca mais o viu da mesma maneira;
  • Arnaldo era um boxer , não dos melhores, mas conseguia um bom combate; depois de um tempo no boxe, decidiu entrar no ramo do cinema e foi para figurante, daí o seu apelido "Arnaldo figurante";
  • Adelaide era uma prostituta que foi para a arte do crime devido ao seu amor; depois de um tempo esperou que o seu amante saísse da prisão e abandonou a quadrilha mesmo em cima do grande golpe do grupo; era chamada de "Adelaide magrinha" devido ao ser primeiro emprego.
  • Silvino era um homem fraco, cobarde e baixo, mas com um talento para o crime que poucos tinham; desde criança que roubava em todos os sítios onde entrava sem que ninguém visse. No fim da obra vemos que o que ele queria era roubar tudo para si e não deixar nada para a quadrilha.
  • Renato e Marlene, casal muito unido; Renato era o líder da quadrilha, era forte, alto e robusto, mas detestava armas de qualquer tipo por ter tido uma má experiência que custou a vida a alguém; Marlene era acrobata e vivera sua infância no circo com os pais; depois de a mãe morrer e o pai envelhecer, decidiu sair do circo e ir para onde fosse Renato.

Gostei muito do livro, mas o fim decepcionou-me com o fim da quadrilha que passara de 7 a 3 bons malandros.  

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