"Sonetos Românticos", de Natália Correia

  Sonetos Românticos é uma compilação de poemas de amor da autora açoriana Natália Correia.

  A obra é composta por nove sonetos com os seguintes títulos:“Ars Aurifera”, “Rogando à musa que torne claro o coração obscuro”, “Mãe ilha”, “Louvado seja o génio da noite”, “Do amor que acorda o espírito que dorme”, “Na câmara de reflexão”, “Necessário é satisfazer o ofício das trevas”, “ O romper da manhã na noite mística”, “Poesia: ó véspera do prodígio!”  

  Todos os poemas têm como principal tema o amor, quer seja o amor físico ou espiritual, ou quer este seja um sentimento nutrido pelos locais, coisas, amigos e familiares.

  Ao longo de toda a obra existe uma espécie de avanço, em que  os primeiros sonetos relatam o amor perfeito, um amor em que não há forma de haver mágoa, e em que, nos últimos, há expressa uma vontade de morrer por parte do sujeito poético, que, apesar de estar a sofrer, continua a ter esperança no amor. 

(excerto do último soneto)
Creio nos anjos que andam pelo mundo,

Creio na Deusa com olhos de diamantes,

Creio em amores lunares com piano ao fundo, Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,

Creio num engenho que falta mais fecundo

De harmonizar as partes dissonantes,

Creio que tudo é eterno num segundo,

Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,

Na flor humilde que se encosta ao muro,

Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,

Na ocupação do mundo pelas rosas,

Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.

 Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

Este livro é uma peça escrita por Almeida Garrett. Esta comédia desenrola-se em Lisboa em meados do século XIX. Contém apenas um acto dividido em dezassete cenas. Esta peça conta a história de um mentiroso compulsivo, Duarte Guedes, e do seu casamento com Amália. Quando estes se casassem, Joaquina e José Félix, criados da família, iriam receber um dote de cem sonantes. Mas o pai de Amália disse que se apanhasse Duarte em mais uma mentira não haveria casamento. Duarte não resistiu, teve de mentir, estava prestes a ser descoberto, mas José Félix ajudou-o, fingindo ser as pessoas que Duarte dizia conhecer. Tudo acaba bem para Duarte e Amália, eles acabam por se casar e José Félix e Joaquina recebem o seu dote.

"As Quatro Estações'', de David Mourão-Ferreira 

  O livro, que tem quatro contos, fala-nos da história de quatro mulheres: Erika, Wanda, Vera e Beatriz. Cada uma dessas mulheres representa uma estação diferente, sendo o tema principal de cada história o amor.

  Em ''Wanda e o espelho'', o narrador conta-nos a história de um rapaz que sai de um seminário e conhece o seu pai Jonas, que era um homem muito misterioso, sendo através dele que este rapaz conhece Wanda, uma corista pela qual ele se fascina.

  Na história ''Vera e o acidente'', o narrador relembra uma paixão de quando era um "adolescente inacabado''.

  ‘’Beatriz e o cãozinho de trela’' tem como protagonista uma mulher ''madura'' que se apaixona por um rapaz, levando-a a perceber mais tarde as complicações que um amor ''passado'' poderá  trazer para um amor a acontecer no presente.

  Por fim, em ''Erika e a madrugada'', a personagem principal conta-nos através de uma ''carta'' como se sente perante tudo o que se está a passar nesse momento mais tardio da sua vida e sobre a indignação que sente perante a forma cuidada como os outros a tratam por causa da sua idade.

AS PEQUENAS MEMÓRIAS, de José Saramago

Neste livro de memórias, o autor conta como era a sua vida em Azinhaga, aldeia onde passou a sua infância e momentos de adolescência. Porém, não narra as suas histórias de uma forma cronologicamente ordenada: pode contar um episódio de quando tinha três anos como, de seguida, estar a contar sobre um em que tinha 15 anos. Ele refere os detalhes do que sentia e essencialmente detalhes do que via. Explica ainda de onde veio o seu apelido "Saramago" e muitos mais episódios da sua vida. Escolhi este livro porque o título me cativou e e este tem-se mostrado interessante e divertido.

Cão Como Nós, Manuel Alegre

O livro que eu li é intitulado Cão Como Nós, o seu autor é Manuel Alegre. O livro despertou-me uma grande curiosidade pelo seu título, pois gosto muito de animais. O livro fala sobre um cão que não queria ser cão, mas sim humano como nós. O seu comportamento demonstra ao leitor a vontade de ele ser como nós. É um cão que gosta da atenção dos donos a todo o custo, tornando-se num fardo para os seus donos, principalmente para os donos mais velhos (pais e avós). Para os mais novos era um amigo extraordinário. Com o passar do tempo, o cão que era um fardo deixou de o ser, pois todos começaram a gostar de interagir com ele todos os dias e passaram a vê-lo como um filho, neto, irmão, etc. A pessoa que menos gostava do cão era o narrador. A esposa do mesmo era considerada como uma mãe para o cão, pois este tentava estar sempre perto dela, a toda a hora. O autor diz que o cão sente necessidade de estar perto dos seus "pais" (narrador e esposa), diz também que é impressionante o que os cães conseguem fazer mesmo sem lhes ensinarem nada, como nadar: "Um dia, era ainda um cachorro, ladeámos um braço do açude do Vale de Cobrão para irmos pescar mais para o fundo. Por qualquer razão ele ficou para trás, ou porque tivesse adormecido, ou porque andasse a correr atrás dos cheiros a caça que a brisa trazia. Quando viu minha mulher, que para ele, como já disse, era a mãe, na outra margem, começou a gemer e a correr aflito de um lado para o outro. Até que se atirou à água. Era aí uns sessenta metros, mas ele nadou sem hesitação, sempre a olhar na direcção da dona. Nadava e gemia, por vezes ladrava. Eu tinha a sensação de que ele estava a chamar pela mãe." Com esta passagem do livro deixo-vos na curiosidade e na vontade de o ler... Aconselho a leitura, pois é um livro espetacular e mostra o que um animal é capaz de fazer para ser parecido ou igual a nós.

As Quatro Estações, de David Mourão-Ferreira

  

Este livro é constituído por quatro contos e nestes contos fala-se sobre a vida de quatro mulheres, que são a Vera, a Wanda, a Beatriz e a Erika. Elas representam as quatro estações do ano, daí o título da obra. Em cada conto, o narrador conta episódios da vida de cada uma das quatro mulheres. A minha preferida foi a Wanda, porque de todas apresenta uma vida mais tranquila.

Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco

Este livro é  sobre um amor impossível entre um rapaz e uma rapariga, Simão e Teresa, cujos pais são rivais.Os dois lutam muito para que este amor seja possível, com a ajuda de amigos(as) e conseguem  comunicar-se através de cartas. Os pais afastaram-nos, pondo-a num convento e a ele na prisão por ter matado o primo dela, Baltazar Coutinho, com quem o pai de Teresa queria que ela casasse. O romance termina de uma forma trágica. Aconselho a leitura do livro a quem gosta de romances. 

Inês de Portugal, de João Aguiar

O livro que eu li tem como título  Inês de Portugal e é do autor português João Aguiar.

 Este livro é sobre D. Inês de Castro, sobre o amor proibido que teve com D. Pedro, sobre a sua morte e as razões da mesma . Neste livro revela-se o amor de D. Pedro por D. Inês de Castro, que é coroada Rainha de Portugal, estando o título do livro relacionado com isto, porque mesmo morta foi coroada rainha. Na minha opinião, é um livro bom para ler, porque é sobre a história de amor mais famosa de Portugal, mas requer algum conhecimento da história e algum domínio de vocabulário, já que por vezes somos surpreendidos com palavras inusitadas, como por exemplo "almadraquexa", que significa algo tão simples como travesseiro . É um livro cheio de emoções que recomendo a quem goste de romances e a quem queira saber um pouco da história do nosso país.

A Vida e Eu

 Este livro é uma compilação dos poemas da autora Maria Glória Cabral, natural da ilha de Santa Maria. Os poemas são todos direcionados à tradição, cultura, Deus, Natureza e o Homem.
 Gostei muito da maneira de escrita da poetisa. Infelizmente é pouco ou mesmo nada reconhecida, o que me desanima um pouco, pois considero-a muito boa naquilo que faz.

In Nomine Dei

 Este foi o meu primeiro livro desta tipologia e foi escrito pelo ilustre autor português José Saramago. Não tenho palavras para descrever o quanto este livro me surpreendeu. Já sabia que se tratava de uma revolta Cristã na Alemanha que originou um conflito com a Igreja Católica.
 O livro refere-se essencialmente ao fim da Época Medieval e ao inicio do Renascimento, período em que muitos países se converteram ao protestantismo, sendo que, a Igreja Católica fez de tudo para travar esse avanço.
 Quando comecei a ler e até ao final sempre achei que os protestantes iriam ganhar, pois já é habito que o herói  vença no final, mas não foi o caso. A Igreja Católica ganhou.

O verso e o Rosto

O Verso e o Rosto é um livro de poemas que é bastante interessante. O autor deste livro é José Correia Tavares, o livro foi publicado em 1987. Este pequeno livro contêm 112 páginas e apesar da sua remota data de publicação aparenta se um livro bastante interessante e alguns poemas que conseguem cativar a atenção de uma pessoa.

O livro de Cesário Verde

Autor: Cesário Verde 

Título: O livro de Cesário Verde 

Número de páginas: 174 páginas 

Edição: 5.ª edição 

Género: Poesia 

 Quando escolhi este livro para o Projeto Individual de Leitura já eu conhecia alguns dos Poemas de Cesário Verde, tais como "Nós", "De Tarde", "Noite Fechada", do poema "O Sentimento dum Ocidental", "Deslumbramentos", "Contrariedades" e "A Débil", o que facilitou na interpretação dos vários poemas da obra. 

Esta livro foi publicado em homenagem a Cesário, após a sua morte, pois Cesário era praticamente um escritor anónimo. Seu irmão e seu amigo Silva Pinto juntaram todos os seus poemas e publicaram-nos como uma obra. 

Os poemas não são muito complexos, porque a sua linguagem é coloquial. 

Os temas predominantes são a cidade e o campo, a figura feminina, a busca pela perfeição formal e a humilhação. A sua poesia é descritiva, o que nos permite visualizar aquilo que ele retrata para o papel, como uma pintura. Este recorre muito a figuras de estilo, como a sinestesia e ironia.

Eu gostei bastante do livro, apenas foi necessário um dia para o ler.

A Mensagem - Fernando Pessoa

   Escolhi esta obra poética porque será uma das obras que vou estudar no 12.º ano e porque pensei: porque não adiantar serviço e ler um dos maiores artistas literários antes do tempo? Gostei muito da obra e nela percebe-se o orgulho que Fernando Pessoa tem em ser português, e a maneira como exalta os navegadores e o povo português no geral. Recomendo este livro a todos aqueles que querem perceber melhor o orgulho que o artista tem em ser português.  

A Sibila - Agustina Bessa Luís 

Este foi o ultimo livro de prosa que li. Fala de uma moça, Quina, que tinha "poderes de adivinhação", mas não vou adiantar mais, para que os meus colegas tenham a curiosidade de o ler também. Esta era uma das obras que estava no programa de Literatura Portuguesa de 11.º ano como opção no âmbito das narrativas do séc. XX. Como a professora não optou por dar esta obra nas aulas, decidi utilizá-la para o P.I.L. 

 Os Maias 

   A escolha deste livro deveu-se à curiosidade de conhecer a mítica obra que tanto "assombra" os antigos alunos que a caracterizavam como enfadonha, longa, etc...

   Sou completamente contra toda esta caracterização, admito que os dois primeiros capítulos são "complicados de entender", mas de resto a obra tem bastante "ação" e consegue transmitir diferentes sentimentos. Adorei a obra e recomendo-a a todos os meus colegas.

De Profundis - Valsa Lenta, de José Cardoso Pires

O livro que acabei de ler chama-se De Profundis - Valsa Lenta que é do escritor José Cardoso Pires e me foi indicado pela professora de Literatura Portuguesa.

Este livro é um testemunha de alguém que viveu a morte na vida. José Cardoso Pires faleceu em 1998 de um AVC. Este livro foi escrito em 1997 descrevendo um outro AVC que sofrera em 1996.

Tudo neste livro é dramático e chocante para descrever como foi a doença nua e crua.

As Palavras Poupadas, de Maria Judite de Carvalho

Neste momento estou a ler este livro, estou praticamente no fim por isso já consegui criar uma opinião sobre tal. Não gostei do que li porque tinha outras expectativas acerca dele. Esperava uma história maravilhosa, algo que me cativasse, mas foi completamente o contrário. Isto aconteceu porque a autora usa demasiado a analepse, e como ela 'vai' muitas vezes atrás no tempo eu perco-me e fico sem saber em que parte da história estou e muitas das vezes tenho de ler de novo para tentar perceber o que se passou. Embora não tenha gostado do livro, acho que foi bom tê-lo lido porque assim tenho novas expectativas para os próximos livros que vou ler.

A Donzela das Cinzas

Um dos livros que li chama-se "A Donzela das Cinzas", não existe informação do livro no Google.com, e é um texto dramático. Um livro de Norberto Ávila, este reconta uma historia antiga, que me fez lembrar a historia da Cinderela, pois é muito idêntica. Com as personagens Silena, Verona, entre outras, a historia conta a vida de uma menina infeliz que perde a mãe, esta foi enterrada perto da sua casa e reencarna num espirito, e Silena pra viver á sua nova e má familia visita e pede ajuda á sua falecida mãe, a historia termina com um bom final, e apesar de ser uma historia do tipo texto dramático é um dos meus livros favoritos, vale apena ler.

«O Primo Basílio»

«O Primo Basílio»

Eça de Queiroz 

É um livro romântico, gostei imenso! Existem várias críticas patentes nas personagens. No meu ver é uma crítica que tem como contexto o atraso do povo dessa altura. É um livro onde está presente o ato de sexualidade, e baseia se num grande enredo noutro ponto de vista também acho que pode ser as várias qualidade de estar “no Paraíso” assim dizendo. No entanto este romance acabada quando Basílio sabe a morte da sua amante.

                                              Os guardas do Museu de Bagdad

Este livro é do escritor  José Peixoto e apresenta-nos uma história que se passa Bagdad, que está a ser militarmente ocupada. As personagens principais deste livro assumem o papel de funcionários do museu onde se desenrola a ação.

Estes funcionários têm como objetivo proteger as obras que lá se encontram, sendo que toda a história se baseia nesse objetivo, ou seja proteger o que lá se encontra sem falar dos conflitos que se passam no exterior. Este livro também vem  abordar o conflito dos intelectuais prisioneiros do mundo das artes, os seus vínculos e compromissos e a sua incapacidade de agir no mundo real.

Até agora, o livro está a ser muito interessante, estando presente, inclusive, alguma comédia. 

Inês de Castro

A estalagem dos Assombros

Escolhi este livro por este ser sobre a famosa história de Inês de Castro. Este livro despertou-me curiosidade por falar de uma pessoa relevante para a história do nosso país.

Até agora a leitura do livro está a ser bastante satisfatória e, para além da história em si, o livro conta-nos sobre momentos importantes da história de Portugal e também cita os famosos escritores latinos Ovídio e Virgílio.

Espero que a história continue a ter o mesmo nível de interesse. 

Uma abelha na chuva - Carlos de Oliveira

           Este terceiro livro intitula-se Uma abelha na Chuva de Carlos de Oliveira. Quando escolhi este livro, pensei, inicialmente, que o livro retratava uma fábula, que tivesse um valor moral ou que representasse a desorientação que uma abelha sente na chuva.

            Mas, ao começar a ler o livro, percebi que não tem nada a ver com animais, logo o título não coincide sobre o conteúdo.

As Intermitências da morte


A obra inicia-se com um período de intermitência da morte, uma visão televisiva dos fatos a partir do dia 1 de janeiro, quando ninguém mais morreu naquele país. Aqui são abordados os paradoxos da ausência da morte, conflitos, discussões e soluções para o problema dos que não morrem nem podem voltar a viver, os moribundos.
No sétimo capítulo há uma carta encaminhada pela morte a uma emissora de televisão, para que seja levada a público a notícia de seu retorno. Para cada um a quem estivesse a chegar a temida hora da partida sem volta, o tal prazo de sete dias seria precedido pelo recebimento de uma carta, de autoria da morte, anunciando a “rescisão deste contrato temporário a que chamamos vida”. Este novo sistema de anunciação e a reação das pessoas - também calamitosa - tomará os próximos três capítulos.
No décimo capítulo, uma dessas cartas - que deveria ser recebida por um violoncelista - é devolvida à remetente (tal como o pode ocorrer em autênticas correspondências postais), e a partir daí há uma narração mais clássica com personagens (a morte e o músico), espaço e conflitos bem definidos. Nesta parte, a morte é humanizada, e para muitos o ponto alto do livro. Gabriel Perisséu, escritor e crítico, afirma que "importa saborear a sabedoria com que o autor aborda a personificação da morte e a necessidade que esta sente (feminina ela se apresenta) de ser amada".

Vidas sem História de Henrique Forjaz

 O livro que li foi Vidas sem História de Henrique Forjaz. É um conjunto de contos em que o tema principal é o amor (amor de namorados e amor de amigos) e o sofrimento por amor. O livro tem oito contos:
"Uma vida sem história", "O último cigarro", "Os inatingíveis", "Quando as estrelas descem à terra", "Boémica", "Do diário que não escrevi", "Hoje, ainda somos amigos", "Nós dois que aqui estamos". De todos eles, os que mais gostei foram "O último cigarro" e "Boémica".

 "O último cigarro"

 Tomás, depois de sair do casino, senta-se numa rocha e relembra-se do que aconteceu naquela noite. Tinha ido juntamente com Martine, Carlos e Mafalda para um casino, onde dançaram, divertiram-se, etc. Até que Tomás e Carlos começaram a lutar, porque Mafalda era namorada de Carlos, mas amante de Tomás, e o motivo da luta era o facto de o Tomás não aproveitar o amor dela. Tomás sai vitorioso mas acaba por abandonar Mafalda. Contudo, no fim, mostra arrependimento e saudades por Mafalda.

 "Boémica" 

 Serafim Sarmentes andava por uma rua imaginando como seriam as suas férias secretas em que iria para a mansão do Barão Ludwig, na qual iria decorrer uma festa de máscaras erótica. Já tinha  falado com a sua esposa, Maria, e dito que ia numa viagem de negócios, e ela não se mostrou aborrecida.

 Na noite da festa, muitas mulheres aproximavam-se de Serafim, mas logo se afastavam. Apenas uma mulher se aproximou dele, dançou para e com ele, e ambos ficaram muito excitados. Foram para o jardim, deitaram-se na relva, beijaram os corpos um do outro, afastaram as roupas, queriam muito beijarem-se nos lábios e acabaram por tirar as máscaras, revelando, assim, a identidade de ambos. Serafim ficou destroçado, pois aquela mulher sensual era a sua esposa. Saiu dali, sentindo-se humilhado.

"Amar depois de amar-te" livro da autoria de Fátima Lopes

Este livro divide-se em três histórias:

História de Filipa 

  Filipa é uma professora primária, bem sucedida, bonita, com muitos amigos. Um dia conhece um professor chamado João Alves, vindo do Algarve. Filipa finalmente apaixona-se, mas, quando começa a conhecer melhor João, arrepende-se, vivendo uma vida de sofrimento, pois não pode falar com os amigos, porque João tem crises de ciúmes sistemáticas, que a atormentam até ao fim.

Ele chega a agredi-la diariamente, deixando marcas e traumas mentais. No fim, após muito sofrimento, ela consegue livrar-se dele, encontrando mais tarde um novo amor que era o pai de uma das suas alunas.

História de Carolina

 

  Carolina é uma mulher casada com Rui há muitos anos.

Eles habituaram-se um ao outro, eram um casal sem filhos, e partilham uma loja de tintas em comum, que mais tarde decidem comprar. São um casal na casa dos quarenta, e vivem como irmãos, não tendo uma vida sexual. Tudo muda, quando Rui reencontra Eduarda, a única namorada antes de Carolina e o grande amor da sua vida. Convencido de que não pode deixar Carolina sozinha, pois ela depende dele, decide, também, não deixar escapar o intenso amor que estava a viver. A decisão mais certa, parece, aos olhos do coração, ser totalmente errada.

História de Teresa

 

  Teresa é casada com Diogo há 6 anos. Trabalha num restaurante famoso e antigo, em Lisboa.  É uma mulher prática e dinâmica. Diogo tem um trabalho estável, amigos e família que o adoram. Parecem ser o casal perfeito, nada os desestabiliza e são o grande amor um do outro. Tudo muda, quando Teresa chega a casa e encontra uma carta em vez de se encarar com Diogo. Agora, esta mulher de armas, terá de contar consigo própria, para viver sem o seu amor.