terça-feira, 19 de novembro de 2019

As intermitências da morte, de José Saramago

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O livro que li tem como título As intermitências da morte e é da autoria de José Saramago.
Nesta obra, é-nos apresentado um cenário hipotético onde a morte deixa de existir ou atuar. Como consequência da inexistência da morte, o caos e a desordem surgem. A partir deste acontecimento a morte começa a ser encarada de forma distinta, começa a ser vista como uma necessidade e não propriamente como algo dispensável e desnecessário, expressando assim que a vida necessita da morte. 
Inserida neste mesmo enredo, surge uma história entre a própria Morte e um velho violoncelista. Acabada a intermitência, a Morte retorna à sua ativa função, tendo desta vez que entregar uma carta (este era o método alertar as pessoas para a sua ida deste mundo) a um velho violoncelista que suscita curiosidade e sentimentos à cruel e temível Morte.
Este livro é muito interessante, pois apresenta-nos uma história diferente. Recomendo a leitura desta obra, especialmente porque José Saramago antropomorfizou a Morte, atribuindo-lhe características morais, o que, de facto, convida ao prosseguimento da leitura. 

2 comentários:

  1. Este livro fez-te ter uma nova visão sobre a morte? Se sim, qual. Segundo o teu resumo não consegui obter a tua opinião acerca do assunto, se és de acordo com a moralidade do livro ou não.

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  2. Sim, este livro mudou de facto a minha visão perante a morte. Apercebi-me que devemos encara-la de uma forma mais natural e pacífica, pois a morte complementa a vida.
    Através da minha pequena síntese não conseguiste deduzir qual era a minha opinião à cerca do assunto porque tentei ser imparcial, visto que a morte é um tema muito complexo. Mas, sinceramente, a morte nunca foi o meu grande receio, por isso, posso dizer que nunca a considerei desnecessária ou inútil.

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