A Confissão de Lúcio, de Mário de Sá-Carneiro
O narrador começa a história por um prefácio em que explica o porquê da escrita deste livro. De seguida a história prossegue com o início da amizade e como se conheceram Lúcio e Ricardo em Paris.
Após
vários dias de longas conversas entre Ricardo e Lúcio , este adoece e
Ricardo regressa a Portugal. Lúcio, como se sente muito só sem um amigo, decide também regressar a Portugal.
Depois
de Lúcio chegar a Portugal visita Ricardo e descobre que este está casado com
Marta. Lúcio é convidado muitas vezes
para ir jantar a casa de seu amigo, criando uma relação de desejo com a mulher
dele, passando depois de desejo a amor. É Ricardo quem dá liberdade à sua mulher para
ter uma relação com Lúcio. Estes encontram-se no condomínio de Lúcio sempre
à mesma hora. O narrador sentia uma perturbação enorme por
não saber se o que estava a fazer era correto para com o seu melhor amigo.
Com o decorrer do tempo, Lúcio apercebe-se que Marta já não chega a horas aos seus encontros com Lúcio e
que, por vezes, nem comparece.
Um
dia ao passear com Ricardo pelas ruas de Lisboa, Lúcio vê Marta a
entrar noutro condomínio e estranha o facto de Ricardo não comentar a situação, que, certamente, vira. É então que o narrador nos revela
que o apartamento onde Marta entrou era o apartamento de Sérgio Warginsky, um músico russo também amigo do casal. É então que ficamos a saber que Marta se entrega a diferentes homens, com autorização do marido, para, de alguma forma, dar a Ricardo a sensação de ter sido ele a estar com aqueles homens. Desta forma se revela a homossexualidade de Ricardo.
Passado algum tempo, Ricardo apercebe-se que Marta se encontra com Lúcio já não por dever mas por amor e então, quando Lúcio o vai
visitar, Ricardo ameaça matar Marta que está no seu quarto. Ao apontar a arma
para a esposa esta ao virar-se para o marido e foge .
Assim Lúcio é culpado por um crime que não
cometeu daí a escrita do livro A confissão
de Lúcio.
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