segunda-feira, 26 de novembro de 2018

As intermitências da morte

As Intermitências da Morte

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As Intermitências da Morte é um livro do escritor português, cujo nome é José Saramago.O livro foi publicado em 2005, possui 214 páginas e relata a ausência da morte.
"No dia seguinte ninguém morreu" é a frase com que José Saramago inicia a sua obra. Posso dizer que o romance em si é «chamativo» e que obriga o leitor a refletir sobre o mesmo, o que não será muito difícil, pois o tempo histórico corresponde à atualidade.
Há uma interrogação no livro que me chamou à atenção e me deixou a pensar, "Será que a morte é um dos nossos pesadelos?". Na minha opinião e de acordo com o conteúdo do livro parece, digamos assim, que a morte é uma sorte do ser humano e do ser animal. A morte é essencial. Claro que ninguém quer morrer, mas há alturas em que o ser vivo já não possui forças para continuar a lutar, por exemplo, quando uma pessoa sofre um acidente grave, ficando impedida de andar, de comer sozinha, ou seja, fica dependente de alguém. No livro há vários exemplos que nos ajudam a entender o porquê de a morte ser tão «especial». Se ninguém morrer, haverá discussões, ainda mais crise, a sociedade ficará insuportável devido a motivos óbvios. A ausência da morte provocará preocupações em vários setores e empresas, nomeadamente, na igreja, nas funerárias e no setor da saúde. Sem a morte, a ressuscitação deixa de ter sentido, o que, por sua vez, fará com que as pessoas deixem de acreditar em Deus. Haverá um agravamento significativo na saúde, os hospitais ficarão sem lugar para recolher todas as pessoas que necessitam de cuidados médicos.
De facto, se isso realmente acontecesse, seria muito triste, as pessoas podiam ter o acidente mais grave do mundo e mesmo assim não morriam. Imaginem como seria viver sem poder andar, com órgãos à mostra e ligados às máquinas... Incrível como o livro me arrepia só de imaginar essas coisas!
Mais não direi.. aconselho-vos a ler. É certo que não se arrependerão.

1 comentário:

  1. Lendo este comentário da minha colega ao livro não poderia estar mais de acordo em que a morte é uma "sorte" pois viver num mundo lotado onde ninguém morre e onde há sofrimento não deve ser pêra doce.

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