terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O Mistério da Estrada de Sintra



 O livro O Mistério da Estrada de Sintra é fruto de uma coautoria entre Eça de Queirós e Ramalho Ortigão: os capítulos foram escritos alternadamente, um por Eça de Queirós e outro por Ramalho, e assim sucessivamente. 
 É um romance policial cuja história é contada através de cartas que eram dirigidas ao redactor do Diário de Notícias. Dois amigos regressavam de Sintra e foram assaltados por algumas figuras inusitadas. Foram vendados e levados de carruagem para um prédio que não conheciam e onde encontram um inglês morto, que tinha consigo um papel onde se lia: "I declare that I have killed myself with opium" ("Declaro que me matei com ópio"). Porém não acreditaram na mensagem e pensaram que ele tivesse sido forçado a escrevê-la para que o verdadeiro assassino não tivesse problemas com a policia. E assim começa a aventura para desvendar este mistério de como este homem morreu.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Falar Verdade a Mentir
Esta pequena comédia foi feita pelo grande escritor português Almeida Garrett, em 1845, e publicada em 1846. A peça um ato único e 17 cenas.
Nesta peça temos uma história em que as mentiras viram verdade, tudo com a ajuda dos criados da família. Duarte Guedes era um mentiroso compulsivo, o que faz com que ele mentisse por tudo e por nada. Ele ia casar com Amália, filha de Brás Ferreira, um burguês muito importante. Caso o casamento destes fosse realizado, os criados, Joaquina e José Félix, iriam receber um dote de cem moedas, mas, para isso, ambos tiveram de fazer o possível e o impossível para cobrir as mentiras do compulsivo Duarte: caso o futuro sogro soubesse que ele mentia, o casamento nunca iria acontecer e os criados nunca teriam o seu dote de cem moedas.
No fim, tudo acaba bem para Duarte, graças à ajuda do fiel José Félix que se fingia ser das pessoas que o Duarte dizia conhecer.

A Queda Dum Anjo

                     A Queda Dum Anjo                


     

 O livro A Queda Dum Anjo foi escrito por Camilo Castelo Branco. Conta a história de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freimas, que nasceu em 1815.
  Calisto, após a morte de seu pai, foi morar com a sua mãe no solar de Caçarelhos, renunciando à carreira das letras. Calisto era quieto, calado e antiquado, lia apenas autores clássicos. Por isso, quando, em 1840, aceitou a presidência municipal de Miranda, queria restabelecer as leis do antigo foral de Miranda, mas o povo riu-se na sua cara e Calisto saiu da câmara.
 Calisto foi depois eleito deputado e foi para Lisboa, onde, no parlamento, lutou pela redução dos impostos e combateu o luxo. Utilizava uma linguagem muito trabalhada, e foi por isso que ficou conhecido.
 Calisto depois apaixonou-se pela primeira vez por uma donzela chamada Adelaide, mas entre eles não aconteceu nada, pois Adelaide não queria relacionar-se com um homem casado. Mais tarde, conheceu uma brasileira que fora ter com ele para pedir uma pensão. Porém, Calisto apaixonou-se e construiu-lhe uma casa. O seu modo de vida mudou completamente, perdeu os seus costumes antiquados e aderiu à modernidade. 


domingo, 22 de novembro de 2015

Os Maias
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O livro que estou lendo é Os Maias e o seu autor é Eça de Queiroz.
Este livro é sobre a história de uma família da alta sociedade muito interessante em que a personagem principal, Carlos, vive com o avô Afonso da Maia. No livro, são relatadas diversas situações trágicas que envolveram a família no passado.
Como ainda estou lendo o livro não sei como a história vai acabar, mas gostei imenso do que li até agora, pois é um livro que aponta para situações trágicas e para uma outra época.. além disso é um livro fácil de ler, sem muitas complicações.
Recomendo a leitura do mesmo e espero que gostem.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Poesias Ortónimo

                                    Poesias Ortónimo

Um dos livros que estou a ler é: Poesias Ortónimo do nosso grande autor Fernando Pessoa. Escolhi esta obra por ela ser de um autor muito conhecido e um pouco pelo seu título e capa. O livro tem 128 páginas cheias de pequenos poemas muitos deles conhecidos, como são os casos de: "Ela canta, pobre ceifeira", "O menino da sua mãe", "Gato que brincas na rua", entre outros poemas.
O poema de que mais gostei foi "O menino da sua mãe". Neste pequeno poema, é-nos apresentada a história de um jovem que morre na guerra, mas este tem família em casa que reza para que ele volte são e salvo.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Viagens Na Minha Terra




O livro começa com o narrador iniciando uma viagem de Lisboa a Santarém. Quando chegou ao seu destino, o narrador começou a fazer comentários através da observação de uma janela e é a partir daí que se inicia a história de amor entre Joaninha e Carlos.


No romance, Joaninha é uma jovem que vive apenas com a avó, D. Francisca. De semana a semana ambas recebem a visita de Frei Dinis, que traz notícias do neto de D. Francisca, Carlos. Ele está ausente da cidade já há alguns anos e faz parte do grupo de D. Pedro na guerra contra os Abslutistas liderados por D. Miguel. Frei Dinis e D. Francisca guardam algum segredo sobre Carlos.


Quando a guerra chega a Santarém, Carlos resolve voltar à cidade e é quando ele reencontra a sua prima Joaninha. Mas o que Joaninha não sabia é que Carlos tinha uma esposa em Inglaterra, chamada Georgina, e isso fez com que ele ficasse na dúvida se contava ou não à prima.


Ferido durante a guerra, Carlos fica hospedado próximo da casa de Joaninha. Depois de se recuperar, ele pede para que D. Francisca revele o segredo que ela esconde. Então, ela acaba contando que Frei Dinis é o pai de Carlos e que sua verdadeira mãe já morreu. 


Georgina diz ao marido, Carlos, que ouviu o Frei Dinis dizer que Carlos e Joaninha têm uma história de amor e por isso diz a Carlos que não o ama mais.




Carlos pediu perdão à esposa e confessa não amar mais a sua prima Joaninha, mas Georgina não o aceita de volta. 


Na parte final da obra, sabemos por Frei Dinis o destino das personagens: Carlos largou as paixões e começou sua carreira na política como barão, mas depois de um tempo desapareceu. Joaninha, sem o seu grande amor, e D. Francisca morreram. Georgina foi para Lisboa. 




Que Farei Com Este Livro?, de José Saramago



A pergunta é feita por Camões, quase no final da obra, e o livro a que se refere não poderia ser outro senão Os Lusíadas. Que Farei Com Este Livro? é uma peça de teatro que nos apresenta o regresso de Luís Vaz de Camões a Portugal e os seus esforços para publicar o seu livro Os Lusíadas. 

José Saramago explica-nos com este livro as dificuldades que Luís de Camões enfrentou, como por exemplo a fome, o desprezo e os obstáculos à publicação de Os Lusíadas.


Entre personagens históricas também há lugar para os tais representantes do povo e para o escritor, todos a acompanhar a edição de Os Lusíadas.