quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Mar Pela Proa, de Dias de Melo                                              



O livro que eu estou a ler é Mar Pela Proa, de Dias de Melo, publicado pelas edições Veraçor, e já na 4.ª edição. É constituído por 153 páginas e é uma novela em pormenor de romance.
Pela capa, julgo que este livro parece que vai ser interessante, pois "é uma novela em pormenor de romance, leva-nos para uma viagem de baleeiros de Calheta do Nesquim".
Este livro não é a única obra deste autor, mas o conteúdo das obras que ele escreve abrange os tempos antigos dos Açores, narrando as nossas tradições. 
Espero que este livro seja bom, e que eu me interesse pela sua leitura, porque pela capa parece-me que vou gostar e também quero aprender coisas novas sobre as tradições açorianas.

Domiciano

Título: Domiciano
Autor: José Martins Garcia
Editora: Direção Regional dos Assuntos Culturais
             Secretaria Regional da Educação e Cultura
Coleção: Gaivota

Esta obra de teatro Domiciano, escrito por José Martins Garcia, contém três atos. A capa não me chamou a atenção e ao início não fazia ideia do que tratava este teatro.
Agora seu que mostra dois mundos: o império romano e o governo de Domiciano, que foi o décimo segundo imperador de Roma. Este teatro é uma comédia que apresenta os costumes daquela época e que se adapta aos dias de hoje. O autor critica o imperador que não controlava os abusos de poder, traições, revolução nem a corrupção que havia, porque acreditava nos seus funcionários. Por isso, Domiciano é conhecido hoje como um mau imperador, injustiçava pessoas inocentes, tendo mesmo chegado a ameaçar de morte a sua esposa Domícia.
      Já acabei de ler este livro e até que gostei, pois percebi melhor como era a vida na Antiga Roma, e ri-me com as partes cómicas.

A Morte do Dali

Título: A Morte do Dali
Autor: Francisco Duarte Mangas
Editora: Editorial Teorema, LDA


   A capa deste livro chamou-me atenção, pensei que esta história relatava a morte de uma pessoa, mas ao lê-lo percebi que podia ser a morte de um cão.

Só me apercebi que Dali era um cão quando reparei que na capa está riscada a palavra "cão" e acima desta está escrito "Dali".
Estou quase no final do livro só que ainda não entendi bem porque este autor utiliza palavras menos comunas e tão depressa está a falar sobre algo como num instante se refere a outro assunto.
Neste livro, há as personagens Teresa e Herberto, que, supostamente, são um casal, e também há o ladrão, a quem Herberto pediu que o matasse.

As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis

 O livro que escolhi para ler intitula-se As Pupilas do Senhor Reitor e é de Júlio Dinis.

Logo no início do livro podemos ler uma biografia do autor Júlio Dinis e também uma inserção do autor na sua época, as obras literárias que escreveu e, por último, um texto sobre o livro As Pupilas do Senhor Reitor.

Depois de tudo isto, começa então a história da obra, centrada na família de José das Dornas, que era um lavrador com dois filhos, Pedro e Daniel. Estes dois irmãos eram completamente o oposto um do outro, e como podemos observar no livro, Pedro era uma rapaz forte que queria seguir os passos se seu pai, sendo lavrador; já Daniel era bastante frágil e o pai, aconselhado pelo reitor, decidiu que Daniel devia estudar. Quando era criança, Daniel conheceu uma menina, Margarida, e estes viveram um pequeno romance infantil, mas, com a ida de Daniel para a universidade, a ligação entre ambos perdeu-se.
Entretanto, José das Dornas decide casar Pedro com  Clara, irmã de Margarida. Nesta altura, Daniel já tinha terminado o seu curso e regressado à sua aldeia. Com este regresso, Margarida, que ainda gostava de Daniel, sua paixão de infância, mostra-se perturbada por ainda gostar dele e triste por perceber que ele já não se lembra dela.
A personagem do Senhor Reitor, pessoa que ajudou bastante tanto Daniel, com as suas lições, como as irmãs Margarida e Clara que tinham ficado órfãs bem cedo, tem um papel muito importante, como se adivinha pelo título.
Neste momento estou a meio do livro e confesso que estou a gostar da história, embora a narração seja, na minha opinião, em alguns capítulos um pouco maçuda.
Em suma, devo sublinhar que aconselho esta leitura a todos, mas principalmente a pessoas que gostem de ler romances com final feliz como sei que este terá.

Memorial do Convento - José Saramago


Título: Memorial do Convento

Autor : José Saramago


MEMORIAL DO CONVENTO foi o livro que escolhi para ler durante este período.
A minha opinião sobre o livro é positiva. É um livro interessante e curioso sobre D. João V e sua esposa, D. Maria Ana Josefa. Ambos desejavam ter um filho, mas algo de errado aconteceu, visto que, após várias tentativas, a rainha nunca engravidava. O povo começava a dizer que ela tinha a madre seca, ou seja, era infértil.
D. João fez a promessa de construir um convento em Mafra se Deus desse o filho que tanto desejava. E assim começa o desenrolar da história.
Aconselho a leitura deste livro, principalmente a quem gosta de romances históricos. 
Título: Os Teclados
Autor: Teolinda Gersão
Editora: Publicações Dom Quixote

O livro Os Teclados, de Teolinda Gersão, tem noventa e cinco páginas.
A capa é vermelha e na contracapa está a imagem da autora. Por estes motivos, antes de o ler, não fui capaz de antecipar muito sobre o seu conteúdo. Apenas o título me sugeriu que pudesse ser uma história sobre um computador, que o tema pudesse ter a ver com tecnologia. Essa foi a primeira ideia que tirei do título. Entretanto já li algumas páginas e pude constatar que, afinal, o título se refere a teclados de pianos, sendo as referências musicais uma constante no livro.
Título: Flores do meu Jardim
Autor: Madalena Melo
Editora: Poemas
O livro Flores do meu Jardim, criado por Madalena Melo, inclui cinquenta e três poemas, e neles a autora desenvolve diversificados temas.
A capa do livro apresenta uma imagem simples de túlipas. Vi pelo título que os poemas poderiam falar sobre vários tipos de flores, mas afinal contêm vários assuntos, incluindo a natureza.
Pensei que a autora do livro quisesse dizer com "Flores do meu Jardim" que iria falar de coisas da vida dela, por exemplo "coisas da minha vida". E com isso formava os poemas, refletindo sobre bons momentos da sua vida.

 

O Riso De Deus



O RISO DE DEUS, António Alçada Baptista


O título do livro sugere que será sobre religião, mas não é bem assim, nunca devemos julgar um livro pela sua capa e foi o que eu fiz. Este livro foi-me recomendando por uma pessoa e decidi lê-lo.
Até agora estou a gostar. O livro é interessante, mas exige grande concentração para o perceber.
O "Riso de Deus" é sobretudo um acordar para a realidade, para o hoje de cada um (re)percorrendo o passado, com o olhar simples e crítico de quem procura encontrar dentro de si mesmo as suas raízes.
Temos como personagem principal o Francisco, que seguimos por alguns episódios do romance da sua vida, podendo assistir às suas escolhas e desejos e aos momentos mais atribulados da sua vida. 
Uma citação do livro que destaco é " A letra de Deus nem sempre é decifrável e ninguém conhece a língua em que escreveu a alma humana". 





                                                                                                                     André Sousa N.º 2, 10.º C

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Caim, de José Saramago


Caim, de José Saramago



Para a disciplina de Literatura Portuguesa li o livro Caim, de José Saramago.
Achei um livro interessante, com muita informação bíblica e fruto de grandes investigações por parte do escritor.
Caim abre com a história mais interessante e misteriosa contida na Bíblia, Adão e Eva, explica como tudo aconteceu e como nasceu Caim, filho do primeiro casal a habitar a Terra. 
Caim mata o irmão Abel e desde esse crime é condenado por Deus que lhe faz nascer um sinal preto na testa, motivo de intriga de muitas personagens e o narrador aproveita para dar exemplos de episódios bíblicos, tornando Caim testemunha deles: o feito de Moisés, que foge do Egito com o seu povo; a história de Sodoma, considerada uma cidade pecaminosa do Tempo Antigo; e a famosa história da arca de Noé. Para além destas referências bíblicas, muitas outras nos são apresentadas pelos olhos de Caim ao longo do livro.         
É uma obra crítica, motivo de repulsa por parte de alguns leitores cristãos que veem José Saramago como um escritor Ateu (que não acredita em Deus) que critica Deus sem sequer o ter "vivido" e tido fé por meros segundos. 

Micaela Raposo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

    O livro que me encontro neste momento a ler no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa intitula-se Três Tiros e Uma Mortalha.
    Esta obra foi escrita por Rogério Fernandes, ensaísta, crítico e jornalista.
   Estou mais ou menos a meio do livro e confesso que, de facto, estou a gostar de lê-lo e fiquei até um pouco surpreendido, pois, sinceramente, o título e a própria capa não me cativaram assim tanto, para além deste autor não ter grande experiência a nível literário.
    Devo sublinhar que, por enquanto, aconselho a leitura deste livro a todos vós.



domingo, 27 de janeiro de 2013

O Judeu


   O título da obra que estou lendo é O Judeu, e tem como autor Bernardo Santareno.

   O Judeu é uma obra que retrata a vida de António José da Silva, um dos mais importantes dramaturgos de literatura portuguesa.
  António José da Silva é perseguido pelo Santo Ofício, por ser suspeito de praticar alguns costumes judaicos, depois de ter negado o judaísmo, e ter-se juntado ao cristianismo.
  É, de facto, uma crítica à igreja católica, ao período mais negro da sua história, mas é de realçar que o autor deste texto teatral, Bernardo Santareno, teve a preocupação não só de criticar a igreja católica, mas também o povo, sendo este o principal fator para muita gente ir parar à fogueira. 
   Após a Santa Inquisição dar uma pequena pena ao nosso Judeu (cárcere, vestir a vestimenta penitencial e ser doutrinado na fé), o povo não gostou, porque queria mais, queria a morte dele: “3.º homem: Somos nós quem fazemos os autos de fé!”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Encomendação das Almas - João Aguiar


O título do livro é A Encomendação das Almas. O autor é João Aguiar que nasceu em Lisboa em 28 Outubro de 1943. Com 19 anos, teve a sua primeira experiência como jornalista, trabalhando no telejornal da RTP. Na faculdade tirou o curso de filosofia, mas interrompeu para se licenciar em jornalismo na Universidade Livre de Bruxelas. Só em 1992 abandona a sua carreira jornalística e se dedica à escrita.
O autor publicou várias obras, entre as quais A Encomendação das Almas, em 1995, pelo Círculo de Leitores. 
Quando peguei neste livro, pensei: Será tão bom como parece? Quando me dirigi ao bibliotecário, perguntei-lhe a sua opinião sobre o livro. Este respondeu que foi muito requisitado, portanto é bom.
Então, as minha expectativas eram altas e isto verificou-se na leitura.
Este livro tem como personagem principal o Zé da Pinta, que era um coitado na sua vizinhança. Ele não era exemplo para ninguém, não era assíduo nas aulas e, nas poucas vezes que ia, a sua alma não estava presente. Os pais de Zé da Pinta sofriam muito com isto, não se sentiam capazes de assegurar um bom futuro ao seu filho. Zé da Pinta tinha como passatempo favorito ver as nuvens dilatar-se com os tons de azul, de branco e cinzento ou com o brilho de sol e das estrelas ou com a luz serena e fria da lua. Ele distraía-se com muita facilidade ao ver o céu. Ele conhecera uma artista de circo e ambos deram-se bem. No dia em que essa moça se ia  embora, tinha havido uma tempestade e Zé da Pinta preferiu ficar a olhar o céu a despedir-se dela.
Os pais de Zé da Pinta estavam fartos de o seu filho ser um desastre na escola e, no seu segundo ano, o pai decidiu dar-lhe um castigo, que era um trabalho. No primeiro ano deste trabalho, o Zé da Pinta simplesmente estaria em aprendizagem e não ia receber ordenado nenhum. Desde aí revelou-se uma interessante qualidade em Zé da Pinta: desmontar e tornar a montar as peças de outra forma que trabalhasse.
Mas como ele já tinha a fama de não ser capaz de nada, os pais falaram com uns tios que moravam longe e ele foi trabalhar para uma mercearia. Neste trabalho, ele ainda se distraía facilmente com o céu. Mas com o tempo foi conseguindo ganhar o respeito dos tios e do povo de Santa Cruz e entrou numa rotina harmoniosa.
A sua tia Genevona, sempre que o seu marido estava ausente, exigia do seu sobrinho favores sexuais em troca do quarto onde dormia.  
O tio Albertino impôs uma alteração à rotina de Zé da Pinta, que passou a ter funções durante o dia. Assim Zé da Pinta passou mais tempo na casa velha de seu amigo Gonçalo Nuno que passava os dias a ler livros na sua biblioteca enquanto Zé da Pinta criava engenhos incríveis que só os dois viam funcionar.
Zé da Pinta desmontava máquinas que deveriam ficar imóveis e moviam-se apesar de se encontrarem em posições diferentes. Seu amigo Gonçalo Nuno deu motivação para transformar peças à sua maneira até dispensou uma sala pequena que lhe servia de oficina. Ele arranjava peças numa lixeira.

Certo dia Zé da Pinta conseguiu criar algo que funcionasse, uma centrifugadora de frutas. E deixo-vos, assim, mais informados sobre o livro. Aconselho-vos a lê-lo porque há muito a descobrir.