terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira
 
   Quando escolhi este livro pensei, inicialmente, que o livro retratava uma fábula, que tivesse um valor moral. Mas, ao começar a ler o livro, percebi que até ao que eu li não tem nada a ver com animais, logo o título não antecipa um pensamento sobre o conteúdo.

Este livro retrata o arrependimento de Álvaro, um homem que cometeu vários crimes e a quem o perdão divino não chega, decidindo então expor na imprensa tudo aquilo que fez.





domingo, 21 de abril de 2013

Ilhas, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Este livro Ilhas é da autoria de Sophia de Mello Breyner Andersen e é um livro de poesia.
Conheço esta autora desde muito nova e já li alguns livros dela antes e até alguns textos. Os livros que já li dela foram: A Menina do Mar, O Cavaleiro de Dinamarca, A Fada Oriana. E gostei. 
O título deste livro não é muito apelativo, o que ajudou-me de facto a escolher o livro foi eu já ter conhecimento de outras obras da autora e gostar. A capa tem como cores principais o amarelo e o laranja e estas são cores quentes, que associo ao verão. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Auto da Alma, de Gil Vicente

(Capa do livro AUTO DA ALMA)
Este é um livro do tão chamado "o pioneiro da dramaturgia portuguesa" (Gil Vicente). Trata-se de uma obra de teatro, como podemos ver pelo título, Auto da Alma.
É uma obra que pertence à literatura didática, isto é, feita no âmbito escolar, pelo que esta é uma edição escolar do verdadeiro livro, que integra um preâmbulo, uma introdução, intitulada de O AUTO DA ALMA, um texto fac-similado de 12 páginas (com português da época), um “texto anotado”, isto é, com notas. Este "texto anotado" está acompanhado de notas de auxílio para compreensão do significado de palavras, do sentido de frases e também de construções sintáticas. Integra, também, um questionário ideológico, estilístico e gramatical que, para além de complementar a leitura, pretende forçar a compreensão do livro. E, por último, apresenta um glossário.

Esta obra relata, na minha opinião, o desejo de suicídio de uma Alma e os contribuintes para a purificação da alma e o respetivo e hipotético regresso ao corpo.

Esta é uma obra que superou minhas expectativas. Quando observei a capa desta obra, deparei-me com o pensamento de que esta seria uma obra de teatro com semelhanças à obra que relata a Alma de Aristóteles (De Anima). No entanto, não se trata de uma obra filosófica sobre a Alma, quanto mais de uma obra de conceitos morais ou éticos, mas sim uma obra religiosa sobre a Alma, ou seja, integra conceitos religiosos, de que a alma vai para o céu e para o inferno, de que devemos tornar a nossa vida digna e honrada.
Em termos de relações intertextuais, encontro semelhanças muito particulares com o Auto da Barca do Inferno do mesmo autor: o Diabo com o mesmo tom irónico (nesta obra aparecem dois); o Anjo (nesta obra chamado Anjo Custódio) com a mesma atitude justiceira, só que, no entanto, nesta obra apresenta-se, também, compadecido, tendo em conta que se trata de uma obra que relata o desejo de suicídio de uma Alma. A única novidade que encontro é mesmo a apresentação de santos, nomeadamente Santo Agostinho, Santo Ambrósio, S. Jerónimo e S.Tomás.