segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

In Nomine Dei


Título: In Nomine Dei;
Editora: Editorial Caminho, SA, Lisboa-1992;
Autor: José Saramago;
Número de páginas:147.




A obra que li intitula-se In Nomine Dei, da autoria do ilustre autor português e único nobel da literatura em Portugal, José Saramago.                                 
Em relação à obra propriamente dita, é um livro de teatro, que se divide em três atos. Nestes atos são relatados vários acontecimentos históricos que ocorreram na cidade alemã de Munster. Esta cidade encontrava-se inicialmente sob  dominio cristão. No entanto, devido a várias revoltas desencadeadas  pelos movimentos protestantes, nomeadamente Anabatistas e Luteranos. Seguiram-se vários confrontos pelo controlo do poder em Munster, culminando na aniquilação dos opositores ao catolicismo. 
Estas obra é uma sublime critica ao fanatismo religioso, não fosse José Saramago ateu, e sobretudo preservasse nas suas obras o gosto pela sátira.
                                                                        

4 comentários:

  1. O titulo mostra uma ideia errada do que é o livro, na minha opinião. Não verificaste que tuas expectativas não se corresponderam? bem, as minhas não se corresponderam. Relativamente ao livro, não me agrada mesmo nada. E isso no José Saramago nunca me agradou: Criticar a religião. É, a meu ver, que José Saramago escreve para vender e não para satisfazer seus prazeres de escritura. Ou apenas um interesse de criticar dogmas (coisas que ninguém se atreve a criticar) para apenas ganhar fama. Mas não nego que este não tenha talento e o titulo de "sui generis" adequa-se perfeitamente nele. Sua linguagem e seu estilo de escrita provam isso.

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  2. Olá, Tiago. Na minha opinião, não percebeste o que o André quis dizer. O título tem tudo a ver com a ação do livro, pois esta baseia-se nas lutas que os homens levaram a cabo 'em nome de Deus'. Não é uma crítica à religião, mas às ações dos homens baseadas em motivos religiosos.
    Independentemente de este livro te parecer interessante ou não, tens de dar uma oportunidade a Saramago. Quem lhe deu essa oportunidade arrependeu-se de não o ter começado a ler mais cedo. De facto, se o seu valor foi reconhecido internacionalmente, como não haviam os portugueses, que o podem ler sem traduções (e as traduções, por melhores que sejam, nunca conseguem fazer passar todos os sentidos que existem na língua original), de o apreciar? Para além disso, nem todos os livros dele são críticas à religião. Aliás, esses estão em minoria, acredita em mim :)

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  3. De facto, não percebi mesmo, professora. Porque a ideia que tenho sobre o José Saramago não é das melhores. Pois sempre que ouvia falar em Saramago, era só "linguagem confusa"; "homem criticador"; "ateu".
    Devia ter interpretado o texto sem os meus pensamentos e sim de uma forma mais coerente. Peço desculpa.
    No entanto, José Saramago faz uma critica aos fanáticos religiosos que(assim como eu) interpretaram mal a palavra de Deus.
    Neste sentido, presumo que será um bom livro e de certo que já não vejo Saramago como antes via.
    Boa Leitura, André, e não desistas. Boa sorte.

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  4. Tiago, quando comecei a leitura já fazia ideia do que relatava o livro, com base na informação fiel contida na contra capa. Pelo contrário, as minhas expectativas vieram a comprovar-se. O que Saramago faz nesta obra não é criticar Deus/ ou a Igreja, mas sim os crentes das religiões anabatista, luterana e católica, pelos atos irracionais cometidos durante a rebelião protestante na cidade alemã de Munster, em específico.

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